Rali Geko Ypres

“E ficaram para o Rali Vinho da Madeira, todas as Decisões”

O Geko Ypres Rallye, partiu para a estrada apresentando novidades em relação aos ralis anteriores do presente campeonato. Tentando corresponder a diversas solicitações dos praticantes da modalidade, os responsáveis pela secção de ralis, promoveram a disputa do rali na sexta-feira à noite, para um número limitado de sócios, que não pudesse fazer-nos companhia no sábado à tarde.

Tal decisão foi bem-sucedida e contou inclusive com a presença de pilotos que disputaram ralis pela primeira vez, o João Campos e o Gonçalo Filipe. Esta distribuição dos pilotos pelos dois dias, permitiu também que a tarde de sábado tenha decorrido de forma mais descontraída, fomentando o convívio entre pilotos e assistentes. Permitiu também que o rali acabasse mais cedo, às 18:30, coisa inédita nos ralis anteriores.

As hostilidades no Troféu Abarth, começaram logo na sexta à noite, com Miguel Vigôço a realizar uma excelente prestação, garantindo-lhe uma excelente classificação, que lhe permitiu subir ao pódio no sábado. Fica assim demonstrado, que o desequilíbrio nas PEC de sexta para sábado, poderá não passar de um mito.

No sábado, José Guilherme, o primeiro na estrada, saiu disposto a reforçar a liderança no Troféu e ganhou todas as PEC`s da primeira etapa, deixando Miguel Vigôço a quase 8 segundos de diferença. Filipe Morais não conseguiu nesta primeira etapa ultrapassar o jovem piloto. Luís Filipe Silva e Pedro Figueiredo, fechavam por esta ordem o TOP 5. Para a segunda etapa, José Guilherme limitou-se a controlar o andamento dos adversários, vencendo mesmo assim a PEC 6, assegurando a vitória. Miguel Vigôço foi ultrapassado por Filipe Morais, caindo para o 3º lugar da classificação. Excelente prestação, comunicada ao piloto no momento da cerimónia do pódio, via telemóvel com todo o cerimonial, inclusive uma grande e merecida salva de palmas.

No Grupo N Miguel Vigôço começava o rali na sexta a dominar, embora apertado por Adérito Varejão. No sábado, José Guilherme partiu também disposto a reforçar a liderança que detinha na classificação do Grupo N, vencendo as 3 PEC da 1ª etapa. Rui Queirós, com uma excelente prestação acompanhava-o de perto. Luís Faria ficava no 3º lugar, com Miguel Silva e Miguel Vigôço, o piloto de sexta-feira à noite, a fecharem o TOP 5.

Na segunda etapa, Rui Queirós, tem um percalço na PEC 4, mas vence a PEC 5. Na PEC 6, José Guilherme que era o primeiro na estrada, tem várias saídas, comprometendo a classificação, pelo que teve que aguardar o final das provas dos seus adversários diretos, para saber se seria ou não o vencedor do Gr N.

E a ansiedade foi grande, pois Luís Faria, com os novos pneus da Translot, apresentados em estreia mundial, venceu a 2ª etapa, aproximando-se perigosamente dos líder, numa clara demonstração da sua experiência, a par com a certeza de que em Portugal se fazem bons pneus para slot. Assim, José Guilherme venceu o Gr N seguido de Rui Queirós e Luís Faria, com Miguel Silva e Miguel Vigôço a fechar o TOP 5.

Nos S 1600, tivemos que colocar a ambulância do INEM de prevenção, pois disputou-se uma prova imprópria para cardíacos. Miguel Silva foi o primeiro na estrada, com um Ford Fiesta JWRC da SCX, seguido por José Guilherme no habitual VW Polo e Luís Faria, num caro idêntico, novinho em folha, preparado pelo piloto até aos limites do regulamento. E isso resulta? Se resulta. Venceu de imediato a PEC 1, deixando os líderes do campeonato em alerta.

Na PEC 2, José Guilherme, vence, secundado por José Carlos Cidrais e Miguel Silva, com Luís Faria a ficar-se pelo 4º lugar e Rui Queirós em 5º à espreita. NA PEC 3, José Guilherme volta a vencer, mais uma vez secundado por J C Cidrais com Pedro Figueiredo, Miguel Silva e Rui Castro imediatamente a seguir, num sobe e desce do quadro de classificações difícil de acompanhar.

A Etapa acabava com José Guilherme na liderança, com Miguel Silva em segundo e Luís Faria em terceiro, com JC Cidrais e Luís Filipe Silva logo atrás. Na segunda etapa, Luís Faria arranca em força e vence as PEC 4 e 5, mas José Guilherme não se dá por vencido e vence a PEC 6. No final a diferença entre os dois primeiros foi de apenas… 0,117″. Miguel Silva no 3º lugar do pódium, JC Cidrais e Pedro Figueiredo fechavam o TOP 5.

No Grupo A Miguel Silva e Luís Faria disputaram entre si o rali, com a particularidade de terem ficado sempre dentro do mesmo segundo em todas as PEC`s. José Guilherme, apesar de ter vencido as PEC`s 3 e 6, não teve nas restantes classificativas andamento para acompanhar os dois pilotos, quedando-se pelo terceiro lugar. No Final, Miguel Silva venceu, com Luís Faria a 0,6″. Avelino Oliveira, sempre rápido, ficou no 4º lugar e Filipe Morais, terminou em 5º.

PÓDIO TROFÉU ABARTH S2000 (2º FILIPE MORAIS – 1º ZÉ GUILHERME – 3º MIGUEL VIGOÇO)

 

PÓDIO GRUPO N (2º RUI QUEIRÓS – 1º ZÉ GUILHERME – 3º LUÍS FARIA)

 

PÓDIO S1600 (2º ZÉ GUILHERME – 1º LUÍS FARIA – 3º MIGUEL SILVA)

PÓDIO GRUPO A (2º LUÍS FARIA – 1º MIGUEL SILVA – 3º ZÉ GUILHERME)

 

Terminou mais um rali, ficando todas as decisões para o Rali Vinho da Madeira, a realizar no dia 21 de Junho.

Até lá.

por: José Guilherme

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